Avaliação positiva do governo de Romeu Zema chega a 47,1%

DATATEMPO mostra que índice alcançado às vésperas da campanha é o melhor registrado nos últimos 12 meses. Crescimento se deu após série de viagens pelo Estado no mês de junho

O governador Romeu Zema (Novo) chega às vésperas do início da campanha eleitoral com a melhor avaliação sobre seu governo nos últimos 12 meses. De acordo com a pesquisa DATATEMPO, a parcela do eleitorado que avalia a gestão dele como muito boa ou boa cresceu 6,2 pontos percentuais e chegou a 47,1%.

O crescimento se deu na comparação entre a rodada atual, realizada entre os dias 15 e 20 de julho, e a pesquisa feita no início de maio, quando Zema tinha 40,9% de muito bom ou bom.

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A alta na avaliação positiva teve como fonte principalmente eleitores que avaliavam a administração estadual como regular. Este grupo representava 36,8% em maio e agora representa 31,5%, uma queda de 5,3 pontos percentuais. A fatia dos entrevistados que considera a administração de Zema ruim ou muito ruim também diminuiu, de 17,2% para 14,9%.

A melhora na avaliação do governo Zema ocorreu em um período com características distintas. Em junho, o governador permaneceu com o ritmo intenso de viagens ao interior para anunciar ações de seu governo.

Já em julho, as visitas praticamente cessaram, pois a legislação eleitoral passou a impor uma série de restrições aos agentes públicos que são candidatos, como, por exemplo, a proibição de comparecer a inaugurações de obras públicas.

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Por isso, restou a Zema usar as próprias redes sociais para lembrar ações de seu governo. Um tópico que tem sido abordado de forma recorrente pelo governador é que obras que ainda estão na fase inicial não serão paralisadas por falta de recursos – quase sempre, as intervenções citadas estão previstas no acordo feito com a Vale a título de reparação pelo rompimento da barragem em Brumadinho. A mineradora vai desembolsar R$ 37 bilhões ao longo dos anos.

Os números da avaliação do governo Zema apontam que as críticas de seu principal adversário nas eleições, o ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), não surtiram efeito até o momento. Nas viagens que tem feito por Minas Gerais desde que deixou o cargo no final de março, Kalil tem dito que caberá ao eleitor comparar o que ele fez na prefeitura da capital com o que Zema fez no governo.

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