Em ação de combate ao tráfico de drogas na capital e na Região Metropolitana, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu duas pessoas, um homem de 49 anos, e uma mulher, de 32, e apreendeu 162 barras de maconha. A maior parte da droga, 158 barras, foi localizada dentro de um container, em uma oficina de produção industrial na cidade de Sete Lagoas, região Central do estado.
Os suspeitos foram presos no bairro Glória, em Belo Horizonte, na última sexta-feira (6), após monitoramento da equipe do Departamento Estadual de Combate ao Narcotráfico (Denarc). De acordo com o delegado Rodolpho Machado, os investigados foram abordados com quatro barras de maconha, totalizando cerca de quatro quilos. “Com a arrecadação da maconha, somadas às informações levantadas anteriormente e no dia do flagrante, a gente teve a certeza de uma oficina industrial, em Sete Lagoas, como ponto de esconderijo dos entorpecentes”, destaca.
Com base nessas informações, a equipe policial foi até o endereço suspeito, em Sete Lagoas, para averiguação. “É um imóvel muito grande, com vários funcionários. A droga estava em uma espécie de container, lacrada e isolada com isopor, com balança e caixas”, conta Rodolpho sobre a localização das outras 158 barras de maconha.
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Os policiais conversaram com funcionários da empresa, que afirmaram desconhecer a existência do entorpecente no local. O dono da empresa, que não estava no local, será intimado para prestar explicações.
Prisões
Investigações apontam que o homem de 49 anos teria comprado a droga em Sete Lagoas e, posteriormente, negociado a venda para outro traficante. A Polícia acredita que a mulher de 32 anos tenha ido ao local para buscar o entorpecente para o marido, que tem passagens por tráfico.
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“Ele [homem de 49 anos] foi preso em flagrante pelo Denarc em 2014, condenado e está em liberdade a cerca de um ano. Logo que saiu, ele retomou as suas atividades no tráfico. A mulher presa não tinha passagens policiais”, esclarece Rodolpho.
A ação foi deflagrada pela 2ª Delegacia Especializada de Combate ao Narcotráfico (Decna) do Denarc.
