Polícia Civil apreende diversos materiais utilizados por pichadores em BH

Em mais uma fase da operação Muro Limpo, realizada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), na manhã desta quinta-feira (22), foram apreendidos diversos materiais utilizados por pichadores, em Belo Horizonte.   Policiais civis cumpriram mandados de busca e apreensão nas casas de dois suspeitos de integrarem associação criminosa especializada em crimes de dano e pichação, nos bairros Guarani, Norte da capital, e Lindeia, região do Barreiro. Nos locais, foram apreendidos materiais usados em pichações, como latas de tintas, tubos de sprays, anotações, celulares, entre outros. A matéria continua após a publicidade www.funerariaitapax.com.br/ Link para baixar o aplicativo O delegado Eduardo Vieira, que coordenou a ação policial, explica que os envolvidos podem responder por crime de dano, conforme artigo 163 do Código Penal, bem como por pichação, prevista no artigo 65, da Lei 9.605/98, e associação criminosa. “A soma das penas pode ultrapassar quatro anos de prisão”, afirmou.   As investigações iniciaram no último ano, quando uma associação criminosa foi desarticulada, com a prisão de três integrantes. Agora, outro grupo é alvo das apurações policiais. Vieira destaca que, com o objetivo de combater as pichações e os danos à capital mineira, a operação não tem prazo para acabar.   “Iremos continuar com a repressão qualificada, pois o objetivo é fazer com que essa modalidade de delito seja reduzida drasticamente, ao ponto de que festivais, como o Circuito Urbano de Arte, possam ser promovidos sem a sombra de pichações, como ocorre atualmente”, destacou.   As investigações estão sendo realizadas pela 1ª Delegacia Especializada em Investigação de Crime contra o Meio Ambiente, pertencente ao Departamento Estadual de Investigação de Combate a Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema).

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