Polícia Civil de Minas Gerais e IMA iniciam nova fase da operação Guarani

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) acompanhou o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e a Vigilância Sanitária, na manhã desta terça-feira (29), durante o procedimento para o abate de 53 cabeças de gado interditadas, em uma fazenda na zona rural de Guarani, Zona da Mata mineira. A ação é um desdobramento da operação Guarani, desencadeada no dia 18 de agosto, que investiga abates clandestinos na região.   A matéria continua após a publicidade DestakNews-Apps no Google Play A investigação realizada pela Delegacia Especializada em Investigação e Repressão a Crimes Rurais, vinculada ao Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), por meio da operação Guarani, resultou na interdição dos gados após o IMA constatar que animais da fazenda utilizavam cama de frango como alimento.   A utilização de cama de frango na alimentação animal é proibida, de acordo com a Instrução Normativa nº 8, de 25 de março de 2004, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), pois pode causar ‘encefalopatia espongiforme bovina’, doença popularmente conhecida como vaca louca. Em ação realizada nesta manhã, policiais civis acompanharam fiscais do IMA para iniciar o processo de sacrifício dos animais interditados. [caption id="attachment_76786" align="alignnone" width="1280"] Foto: Polícia Civil/Divulgação[/caption]   Além disso, os policiais registraram outro rebanho na propriedade, cuja procedência será objeto de continuidade das investigações.   A operação Guarani continua apurando o abate clandestino local. As investigações realizadas a partir dela já resultaram em várias interdições de frigoríficos na região, com apreensão de cerca de 1,5 tonelada de carne considerada imprópria para consumo humano pela Vigilância Sanitária.   As investigações continuam a fim de identificar e prender os envolvidos.

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