MPMG divulga balanço da operação Poder Paralelo realizada na Zona da Mata

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) - por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) Regional da Zona da Mata (unidades Visconde do Rio Branco e Juiz de Fora) e da Promotoria de Justiça Criminal de Viçosa - em conjunto com a Polícia Militar de Minas e com a Polícia Civil de Minas e do Rio de Janeiro, deflagrou nesta segunda-feira (21), a Operação Poder Paralelo. Foram realizadas ações em Viçosa, Paula Cândido e Ponte Nova, na Zona da Mata Mineira.   A matéria continua após a publicidade De acordo com o Ministério Publico de Minas Gerais (MPMG), ao todo, foram cumpridos dois mandados de prisão, 24 de busca e apreensão e efetuadas quatro prisões em flagrante. A pessoa apontada como líder do grupo criminoso não foi localizada e segue foragida. Entre o material apreendido, estão: meia barra de maconha, além de outras 19 porções, várias sementes e um pé da droga, 100 gramas de cocaína, duas balanças de precisão, quatro rádios comunicadores, R$109 mil em moeda corrente, R$ 2.374,81 em cheque, duas motos, um veículo Toyota, uma pistola e cinco munições .40, um carregador, dois notebooks, 21 celulares, um caderno de anotações, dois pendrives e documentos diversos. [caption id="attachment_76460" align="alignnone" width="650"] Foto: MPMG/Divulgação[/caption]   O objetivo da ação é combater o tráfico de drogas, associação para o tráfico de entorpecentes, porte de armas e crimes violentos. O nome “Poder Paralelo” faz alusão ao grau de organização do grupo criminoso. As investigações até então realizadas mostram que os integrantes estão realizando atividades nos mesmos moldes de grandes facções criminosas existentes em outros estados. Promovendo festas populares, realizando ações assistencialistas na comunidade e produzindo videoclipes que exaltam condutas criminosas. As investigações prosseguem no âmbito do Ministério Público e da Polícia Civil de Minas Gerais, a fim de apurar os possíveis crimes praticados pela organização, bem como o envolvimento de terceiros que atuam em parceria com os investigados. Participaram da operação promotores de Justiça, 20 policiais civis, inclusive com equipes do Rio de Janeiro, aproximadamente 130 policiais militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), do Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam) e do Choque, além de cães treinados e de um helicóptero Pégasus que deu suporte aéreo na execução dos mandados.

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