Polícia Civil finaliza investigação sobre bebê encontrado morto dentro de lixeira em Contagem (MG)

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu a investigação que apurou a autoria e as circunstâncias referentes ao encontro do corpo de um bebê, do sexo feminino e com 37 semanas de vida, no banheiro de um hipermercado, em Contagem, região metropolitana. Em menos de 24 horas, a mãe da criança, de 29 anos, foi presa em flagrante pela PCMG.   A matéria continua após a publicidade DestakNews-Apps no Google Play No dia 6 deste mês, policiais civis tiveram conhecimento do encontro do feto em uma lixeira do estabelecimento. Imediatamente, a equipe se deslocou ao local, onde foi constatado que era uma criança já formada. Com a finalização das investigações, a Polícia concluiu que a vítima foi asfixiada e abandonada no local pela própria mãe.   A Delegada Elisa Moreira explicou que a suspeita foi identificada por meio de circuito de imagens e, a princípio, confessou os fatos. “Ela disse, inicialmente, que a criança nasceu sem vida e, sem saber o que fazer, primeiro a envolveu em um lençol e depois a colocou em um guarda-roupa. Quando o companheiro a convidou para ir ao shopping, aí sim ela viu a oportunidade de descartar essa criança em outro local para que não fosse descoberta”, detalhou. [playlist ids="74599"]   Moreira acrescenta ainda que “ninguém da família sabia dessa gravidez. Não havia qualquer peça de roupa ou algo que sinalizasse uma gravidez”. O companheiro da suspeita foi investigado, e não foi comprovada a participação dele no crime.   Pelos relatos da suspeita, a intenção era dar à luz a criança em uma cidade do interior, pois ela estava em crise no casamento. No entanto, o bebê nasceu antes do esperado, tendo a suspeita optado por esse desfecho. “Em uma segunda oitiva, ela nos confessou que de fato essa criança teria sido fruto de um relacionamento extraconjugal e, sem saber o que fazer, ela fez o que fez”, afirmou a Delegada.   A PCMG aguarda resultados de outras perícias para encaminhar o inquérito policial à Justiça. A Delegada Elisa adianta que a suspeita “foi indiciada por homicídio qualificado por motivo fútil, qualificado também pela asfixia com causa de aumento de pena pelo fato de a vítima ser menor de 14 anos e ocultação de cadáver.”

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