Organização criminosa é alvo de ação da Polícia Civil contra o tráfico de skunk em Belo Horizonte

Uma associação criminosa especializada no tráfico de skunk na capital e região metropolitana está sendo alvo de investigação conduzida pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) há cerca de seis meses. A droga, um tipo de maconha geneticamente modificada, possui efeito mais forte e alto valor de mercado. Na primeira fase da operação, realizada no dia 24 de julho, uma pessoa de 20 anos foi presa, no centro da capital, negociando a venda de um quilo da droga. Em um segundo momento, no dia 29 deste mês, dois homens, de 28 e 33 anos, também foram presos, na BR 040, quando retornavam do Sul de Minas, onde adquiriram cerca de seis quilos do entorpecente para reabastecer o grupo criminoso. Os três presos pertencem a mesma associação criminosa.   A matéria continua após a publicidade   O suspeito de 33 anos fazia o serviço de batedor, alertando ao investigado de 28, que transportava a droga, sobre a eventual presença de policiais no percurso. Os suspeitos são amigos de infância e possuem um lava jato e um bar juntos, no bairro Nova Granada, capital. As empresas eram usadas como fachada para o comércio de drogas ilícitas. O Delegado que conduz as investigações Rodolpho Machado explica que “Em termos de apreensão, a quantidade pode parecer pequena, mas é um tipo de tráfico que não trabalha com toneladas e sim com quilos, por causa do valor e do volume. Os traficantes gastam uma quantidade de planta muito maior para a produção do skunk”. [caption id="attachment_73767" align="alignnone" width="1280"] PCMG/Divulgação
[playlist ids="73768"] [/caption]Conforme o chefe do Departamento Estadual de Combate ao Narcotráfico (Denarc), Júlio Wilke, “O skunk possui uma linha de produção diferenciada, normalmente visada por usuários mais exigentes e com melhor poder aquisitivo. É um tipo de tráfico que nos chama a atenção e que tem aumentado muito. Não é um tipo de droga encontrada em boca de fumo; o skunk é uma droga mais poderosa, com muito maior valor agregado. É como se fosse um produto ‘gourmetizado’ ”. Machado reforça que os trabalhos investigativos continuam até a completa qualificação e prisão de todos os envolvidos na organização criminosa.

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