Polícia Civil recupera carga de respiradores roubados em Ribeirão das Neves

Na tarde desta segunda-feira (13), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) recuperou cinco respiradores hospitalares que foram roubados na BR-040, altura de Ribeirão das Neves, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), na última sexta-feira (10). A carga, avaliada em aproximadamente R$ 250 mil, saiu da cidade de Serra, no Espírito Santo, com destino a Cuiabá, estado do Mato Grosso.   A matéria continua após a publicidade Os aparelhos foram subtraídos por volta das 2h, quando o veículo da vítima foi cercado por outros três automóveis. Aproximadamente oito homens saíram dos carros e fizeram o motorista refém, até que o roubo fosse concluído. A partir do testemunho da vítima, a equipe da Delegacia Especializada em Investigação e Repressão ao Furto, Roubo e Desvio de Carga, do Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), iniciou os levantamentos. Os policiais civis obtiveram a informação de que os suspeitos, buscando burlar a polícia, descartaram toda a carga em uma estrada vicinal entre Belo Horizonte e Santa Luzia, também da RMBH, onde o material foi apreendido. O Delegado César Matoso informa que a PCMG já tem pistas dos veículos utilizados no crime e está trabalhando na identificação e prisão dos suspeitos. “Estamos, neste momento, no encalço dos criminosos, que ainda estão em posse do veículo da vítima”, diz. Segundo o Delegado, há suspeitas de que os envolvidos sabiam do conteúdo da carga, dado o valor e pelo fato de ter sido usado um veículo pequeno para o transporte, que chama pouca atenção. “Por se tratar de respiradores, equipamentos que atualmente têm uma grande procura, o valor econômico desse tipo de material no mercado é muito alto. Isso poderia ter despertado o interesse deles”, explica. A Polícia Civil já está em contato com as vítimas para a restituição do material roubado. “Estamos agindo o mais rápido possível para que esses aparelhos cheguem em segurança em Cuiabá, a fim de que os pacientes acometidos pelo coronavírus possam ser tratados adequadamente”, finaliza Matoso.

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