Polícia Civil prende suspeitos de aplicar golpes em bancos em Minas Gerais

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) desencadeou, nesta terça-feira (14), a segunda fase da operação “Stellio”, que visa reprimir a atuação de organização criminosa especializada em estelionato praticado por meios informatizados. Os alvos do grupo eram instituições financeiras e os golpes ocorreram no Triângulo Mineiro e na região Central do estado. A ação terminou com o cumprimento de quatro mandados de prisão de suspeitos em Belo Horizonte, além de Contagem, Ribeirão das Neves e Ibirité, na Região Metropolitana.   A matéria continua após a publicidade   De acordo com o chefe do 9º Departamento de Polícia Civil em Uberlândia, Delegado Marcos Tadeu de Brito Brandão, os levantamentos apontam para um prejuízo superior a R$ 500 mil aos bancos. “A investigação teve início quando descobrimos uma estratégia desenvolvida pelos suspeitos no sentido de burlar a segurança de instituições bancárias, fazer e aprovar cartões de crédito, que eram utilizados inclusive via grupos de mensagens para a prática de ilícitos”, revela. Os trabalhos investigativos começaram com a prisão em flagrante de um homem, de 27 anos, em Uberlândia, no último dia 26 de junho. Após acionamento da vítima, policiais militares localizaram o suspeito em um flat na região central da cidade. No local, o investigado ostentava uma vida luxuosa com os proveitos dos crimes praticados. [caption id="attachment_72967" align="alignnone" width="1280"] PCMG/Divulgação[/caption] No decorrer das investigações – primeira fase em 30 junho e nesta recente – foram apreendidos vários equipamentos e softwares de informática, diversos bens de alto valor, dentre eles carros de luxo, além de bloqueados valores que estavam em contas correntes dos investigados. Sobre a fraude De acordo com o Delegado, os integrantes aplicavam golpes em agências bancárias. “Foi montado um grupo de mensagens no qual eles trocavam informações sobre as potenciais vítimas. Com programas apropriados, eles falsificavam documentos públicos e, posteriormente, utilizavam a documentação para conseguirem crédito junto às instituições financeiras. Em posse dos cartões de crédito, eles os utilizavam para fazer compras até estourarem o limite. Depois também usavam o cartão para clonagem de outros cartões”, explica. Até o momento, 11 suspeitos de integrarem a organização criminosa e praticarem diversas fraudes serão indiciados. As investigações prosseguem com o objetivo de identificar as demais pessoas envolvidas não só na prática do estelionato, mas também na associação criminosa, fabricação e utilização de documentos falsos. O nome “Stellio”, que no latim significa camaleão, é a origem do nome estelionato. A ação foi realizada pelo 9º Departamento de Polícia Civil em Uberlândia em conjunto com o Departamento Estadual de Combate à Corrupção e a Fraudes. [caption id="attachment_72968" align="alignnone" width="700"] PCMG/Divulgação[/caption]

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