Família discorda de laudo que aponta morte de idoso com suspeita de COVID

A família de um homem de 81 anos que morreu na manhã desta quarta-feira (8), na UPA Oeste, no Bairro Jardim América, prometeu entrar com liminar na Justiça para pedir exames complementares que atestem que ele não morreu de coronavírus. O aposentado Osmar Rodrigues teve óbito confirmado pelos médicos depois de ficar internado por um dia se queixando de edema pulmonar. O laudo aponta que a causa da morte foi suspeita de COVID-19, com insuficiência respiratória.
Os familiares, no entanto, negam o fato e alegaram que o paciente havia testado positivo para coronavírus na semana passada. Ele havia passado pela UPA Oeste na semana anterior, mas voltou a ser internado com fortes dores na região no pulmão e não resistiu.
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Em casos de morte por COVID-19, a orientação das autoridades de saúde é para que o velório não seja feito - o corpo deve ir diretamente para o cemitério. A família, que fez Boletim de Ocorrência na Polícia Militar, continua tentando de todas as formas para que Osmar seja velado ainda nesta quinta-feira.
Em contato com o Estado de Minas, a Secretaria Municipal de Saúde salientou que foram feitos novos exames para comprovação da COVID-19: "A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, informa que o quadro clínico da paciente, se encaixava como suspeita de COVID-19. Portanto, foi adotado protocolo específico. Foram realizados exames e feita coleta de material para detecção de Covid-19. O resultado ainda é aguardado". 
A Secretária Municipal ainda alega que há um protocolo para casos suspeitos de coronavírus: "Nos casos de óbitos com suspeita de Covid-19, a orientação do Ministério da Saúde é que, nesses casos, seja colocada essa suspeita na declaração de óbito, inclusive para que todos os cuidados de precaução para se evitar contaminações sejam adotados no velório". 

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