Consumidores movimentam ruas de BH antes do fechamento do comércio não essencial

Pelas ruas do Centro de Belo Horizonte foi grande a movimentação neste sábado. Para muitos foi o último dia para vender e comprar de setores do comércio que irão fechar as portas mais uma vez na próxima segunda. O vendedor Nilson Gonçalves, de 56 anos diz que a situação é complicada. “Todo mundo precisa trabalhar. A gente que trabalha na rua depende das vendas, então é meio triste, mas a maioria do pessoal não quer obedecer. É o justo pagar pelos pecadores”, lamentou. O comerciante afirma não poder depender do Auxílio Emergencial dado pelo governo federal “É incerto, você não sabe o dia que recebe. Só Deus para ter misericórdia de nós”. A matéria continua após a publicidade O mecânico de manutenção, Gedeon, de 42 anos, que estava no shopping Oiapoque, diz estar em cima do muro a respeito do fechamento do comércio mais uma vez. “Eu acho que a economia tem que girar. Esse negócio de ficar fechando não é bom para o comércio. É por regra e o pessoal cumprir”. A cuidadora de idosos, Renata Alves, de 40 anos, estava fazendo compras e ressaltou a grande aglomeração de pessoas. Ela se diz a favor do fechamento do comércio. “Tudo em prol da saúde. A gente está precisando pensar um pouco mais na saúde, no bem estar da nossa família, das pessoas que estão em casa”. O vendedor, Wanderson Marquezine, de 45 anos, foi ao Centro dar uma volta e reclamou que as lojas estão muito cheias e as pessoas não estão respeitando as medidas de segurança. “O povo está brincando e o negócio está matando, o negócio está feio. O importante o pessoal está esquecendo, que é pedir a Deus segurança e paz para todo mundo e saúde”, afirmou.

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