Justiça do Rio de Janeiro nega pedido de prisão domiciliar para Fabrício Queiroz

A desembargadora Suimei Cavalieri, da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro negou, na madrugada deste sábado (20), o pedido de mudança da prisão preventiva de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), por prisão domiciliar. Por estar em segredo de justiça, a íntegra da decisão que impediu a concessão de liminar pedida por parte da defesa não está disponível.   
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Em nota, a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do RJ afirma que o mérito do habeas corpus será julgado futuramente pelo colegiado da 3ª Câmara Criminal, após o cumprimento de diligências e a manifestação das outras partes envolvidas no processo.  A defesa de Fabrício Queiroz havia entrado com um pedido de habeas corpus nesta sexta-feira (19). Caso Queiroz Fabrício Queiroz foi preso na última quinta-feira (18) em Atibaia, no interior de São Paulo, em um imóvel de Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro. O ex-policial militar foi transferido para o Rio de Janeiro, onde tramita o caso, está detido no complexo penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste da capital fluminense.  A prisão faz parte do desdobramento do inquérito que investiga um suposto esquema de "rachadinha" — em que servidores do gabinete devolvem parte do salário — na Alerj.  Queiroz foi assessor e motorista de Flávio Bolsonaro até outubro de 2018, um mês antes da deflagração da operação Furna da Onça, que apura corrupção, lavagem de dinheiro e loteamento de cargos públicos na Assembleia do Rio.

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