Marcelo Aro relator da proposta do “Coronavoucher” explica como será concedido o benefício

Relator da proposta do 'coronavoucher', o deputado federal Marcelo Aro (PP-MG) afirmou à CNN, na tarde desta quinta-feira (26), que o valor de R$ 200 proposto inicalmente pelo governo federal é desumano e que R$ 500 é o mínimo para evitar um colapso social em meio ao impacto econômico da pandemia de coronavírus.

Câmara aprova “coronavoucher” de R$ 600

 

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"Nós chegamos a conclusão de que o valor mínimo que temos que colocar é de R$ 500. Infelizmente, com R$ 200, no nosso país, você não consegue comprar nem uma cesta básica. Então, nós colocamos o valor mínimo para o trabalhador informal", disse ele. "Se a gente não der dinheiro para esse cara, ou ele vai morrer ou vai roubar, e aí nós viveríamos um colapso social, uma guerra civil e não tem cabimento. Então, o governo federal precisa colocar recurso para esse cidadão".
 

Assista na entrevista da CNN

A elevação para R$ 500 foi defendida pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Aro ainda disse que o Senado Federal deve pautar a questão logo após a eventual aprovação nesta quinta e que os repasses devem ser imediatos depois da sanção do presidente Jair Bolsonaro. 
O deputado ainda garantiu que o projeto não é uma provocação do Congresso Federal. "Provocação é eles falarem que vão dar R$ 200 para a população mais carente. Eles estão provocando o povo brasileiro. Isso é questão de humanidade. O governo está sendo desumano em falar de R$ 200. Isso é desumano. Congresso Nacional está fazendo o que é dever dele", defendeu.
"Nós não queremos briga, nem estamos fazendo provocação, só querendo ajudar as pessoas que mais precisam", justificou. "A situação, como eu disse, é urgente. O governo tem que fazer isso logo ou vamos viver um colapso social. É hora do governo federal colocar dinheiro na economia. O momento é de investimento para tentar suavizar os danos do coronavírus", completou.

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