Polícia Civil prende quadrilha de Itaúna que praticava arrombamentos em casas lotéricas em BH e região

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu em flagrante quatro suspeitos de integrarem uma organização criminosa especializada em furtos e roubos a casas lotéricas e bancos, atuante em Belo Horizonte e região metropolitana. Eles foram surpreendidos pela equipe, na última quinta-feira (5), quando se preparavam para entrar em um estabelecimento do bairro Milionários, na capital. As investigações apontam que o grupo teria praticado uma série de crimes desse tipo, gerando um prejuízo estimado em R$ 500 mil.

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As apurações da polícia começaram no fim do ano passado, após o furto a uma casa lotérica no bairro Padre Eustáquio, região Noroeste de Belo Horizonte. No decorrer das investigações, foram feitos monitoramentos e constatou-se que oito pessoas, vindas de Itaúna, Centro-Oeste do estado, estavam se associando para a prática de crimes patrimoniais. O Delegado Gustavo Barletta, responsável pelo inquérito, informou que os líderes da organização são pai, de 50 anos, filho, de 21, e um terceiro, de 22, todos com diversas passagens por furto e roubo.
 
"O grupo agia sempre na madrugada. Parte dos integrantes conseguia acesso ao imóvel vizinho ao alvo e abriam um buraco na parede. Dessa forma, os suspeitos tinham acesso à casa lotérica e arrombavam os cofres para a subtração do dinheiro", explicou o delegado. Ainda segundo Barletta, os demais – geralmente um casal – ficavam do lado de fora fornecendo informações e monitorando a rua durante toda a ação.
[caption id="attachment_65605" align="alignnone" width="700"] Divulgação/PCMG[/caption]
De acordo com Barletta, já foi apurado que oito pessoas estão envolvidas nos crimes. “Além das quatro já presas em flagrante, outras quatro já tiveram suas prisões requeridas pela PCMG e estamos aguardando a decisão do Poder Judiciário. O grupo é suspeito de ter praticado 20 crimes. A Polícia Civil já instaurou procedimento e eles foram indiciados por pelo menos cinco”, observa o Delegado.
 
Os trabalhos são realizados pela Delegacia Especializada em Investigação e Repressão ao Furto e Roubo, que integra o Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri).

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