Prefeitura divulga nota sobre a mudança de creche para o prédio do antigo Senai em Itapecerica

A Creche Municipal Maria Percília, atualmente localizada no bairro Bom Jesus, passará a funcionar, já no ano letivo de 2020, no imóvel da Prefeitura anteriormente utilizado pelo Senai, situado à rua João Ferreira Maia nº 30, Centro de Itapecerica.
A mudança divide opiniões, de um lado as mães, que concordam com as novas instalações da creche, do outro lado, nas redes sociais, algumas opiniões divergem sobre as mudanças adotadas.

 

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Segundo a Prefeitura, A demanda por vagas de creche é enorme. Com a mudança de endereço, a Creche Municipal Maria Percília passará a oferecer 100 vagas, mais que o dobro das 45 vagas disponibilizadas até o ano passado. O imóvel no bairro Bom Jesus é pequeno e não comporta as crianças da melhor forma.
O prédio que passará a abrigar a creche está em reforma e será totalmente adaptado para receber as crianças em seu primeiro pavimento. A creche ficará no local até a conclusão pela Prefeitura das obras da Creche ProInfância, no bairro Oliveira Morais, cujos procedimentos burocráticos estão em andamento.

Cortes escalonados, Sistema S

Em setembro do ano passado, o portal Valor Econômico publicou uma matéria informando que o Sesi vai perder R$ 1,6 bilhão ao ano com cortes do Sistema S
As empresas pagam 3,1% da folha de pessoal para financiar o Sistema S, que arrecada cerca de R$ 17 bilhões.
O Sistema cortará alguns serviços prestados pelo Serviço Social da Indústria (Sesi) em todo país para se adaptar a uma redução de recursos negociada com o governo federal.
Ao todo, R$ 1,6 bilhão, ou 20%, dos recursos que hoje custeiam o sistema serão cortados em até quatro anos.
O Sesi presta serviços nas áreas de lazer, esporte, cultura saúde e educação básica.
“A ideia, em princípio, é que a gente preserve tudo aquilo que seja voltado para o trabalhador na saúde, na educação”, disse ao Valor Econômico o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade.
O acordo faz parte das discussões conduzidas pelo governo sobre a reforma tributária e tem como objetivo reduzir a carga sobre empresas de diversos setores.
As empresas pagam hoje 3,1% da folha de pessoal para financiar o Sistema S. A arrecadação do Sistema S é de cerca de R$ 17 bilhões.
Os recursos vão para entidades relacionadas à indústria (Senai e Sesi), agropecuária (Senar) Comércio (Senac e Sesc), transportes (Sest e Senat), cooperativismo (Seescoop) e micro e pequena empresas (Sebrae).
A conta do corte de todo o Sistema S chegará em até quatro anos a R$ 4,5 bilhões.
Leia a reportagem completa no site do Valor Econômico.
 

O que é o Sistema S?

O Sistema S tem como objetivo a prestação de serviços considerados de interesse público.
O que é Sistema S? O sistema S é um conjunto de organizações e entidades voltadas para o treinamento profissional, assistência social, consultoria, pesquisa e assistência técnica. As entidades que fazem parte desse sistema têm origens comuns e características organizacionais similares.
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai); Serviço Social do Comércio (Sesc); Serviço Social da Indústria (Sesi) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (Senac) são os principais nomes do Sistema S. Também integram o sistema as seguintes entidades: Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar); Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop); e Serviço Social de Transporte (Sest).
O Sistema S, que abrange as nove entidades de serviços citadas, está previsto no artigo 149 da Constituição Federal, e os recursos são oriundos de contribuição dos empregadores da indústria e comércio. As empresas repassam as contribuições às instituições do Sistema S com base nas seguintes alíquotas:
Senai – alíquota de 1,0%
SESI – alíquota de 1,5%
SENAC – alíquota de 1,0%
SESC – alíquota de 1,5%
SEBRAE – alíquota variável no intervalo de 0,3% a 0,6%
SENAR – alíquota variável no intervalo de 0,2% a 2,5%
SEST – alíquota 1,5%
SENAT – alíquota 1,0%
SESCOOP – alíquota 2,5%
O recurso tem como objetivo à prestação de serviços considerados de interesse público, como aperfeiçoamento profissional e bem-estar social dos trabalhadores.
Embora tais entidades tenham personalidade de direito privado, os recursos das contribuições transferidos a elas são públicos e hoje são movimentados exclusivamente pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal.
 

Nota:

Em nota, a prefeitura de Itapecerica informou que, para não paralisar as atividades, uma das estratégias adotada pelo Senai é a utilização de escolas móveis, otimizando o atendimento e reduzindo os custos operacionais. Embora tal medida não seja a considerada ideal pela administração municipal, foi a que se mostrou possível. Para este ano estão previstos os cursos Eletricista Predial de Baixa Tensão e Modelista de Roupas ou Costureiro Industrial do Vestuário. Os cursos relacionados ao setor calçadista, por sua vez, serão realizados na Addan Calçados, por meio da contratação de aprendizes selecionados pela própria empresa.
 
Ainda de acordo com a nota, a Prefeitura já estuda parcerias para, após a conclusão das obras da Creche ProInfância, no bairro Oliveira Morais, viabilizar a implantação de cursos técnicos ou de nível superior no imóvel que era ocupado pelo Senai, de modo a dar ao espaço a melhor destinação possível.

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