Indústria da multa envolve prefeituras e empresas de radares; lucro garantido para ambas as partes

Uma reportagem da rádio Bandeirantes de São Paulo revela a máfia das empresas de radares que atuam em conjunto com as prefeituras. Confira abaixo no vídeo.
   

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Há muito tempo surgem denúncias em todo o país envolvendo a indústria da multa de trânsito, patrocinada principalmente por prefeituras vorazes em arrecadar mais e mais. Como nem sempre são zelosas com o dinheiro do orçamento e a gastança é desenfreada, elas precisam criar novas modalidades de arrecadação para suprir a sangria do caixa.
Agora essa situação chegou a um ponto insuportável. Em conluio com empresas mafiosas, que exploram os radares, utilizam-se de procedimentos ilegais, para não dizer criminosos, para instalar tais equipamentos nas ruas.
Tudo começa com um edital viciado para beneficiar aquela empresa que oferece propina ao agente público. Depois, para cumprir exigência do Denatran, simulam um laudo técnico dizendo que em determinados pontos é necessária a instalação do radar. Por último, instalam os equipamentos em pontos estratégicos, não com o objetivo de evitar acidentes, mas de arrecadar.
É um absurdo. O radar deve ser instalado para prevenir acidentes e não pode servir como fonte de arrecadação. Com raras exceções, o que se vê hoje é a promiscuidade entre administradores públicos e empresas mafiosas que exploram os radares, um negócio que arrecada mais de R$ 2 bilhões por ano.

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