Nas clínicas Medalhista Olímpico Ricardo Lucarelli Souza, no Estácio, e Erivaldo Fernandes Nóbrega, no Méier, poucos pacientes procuraram atendimento. Em uma das unidades, um funcionário que pediu anonimato chegou a dizer que o atendimento está normalizado, mas que não havia pacientes aguardando atendimento no local.
Prefeitura requer 50% do efetivo
Sobre a paralisação dos profissionais de saúde, a Prefeitura do Rio informou, em nota, que "a Procuradoria Geral do Município entrou com petição no TRT para que sejam cumpridas as determinações do tribunal de que ao menos 50% do efetivo de profissionais terceirizados mantenham o funcionamento das unidades de saúde municipais".
Já a Secretaria de Estado de Saúde (SES) disse que, além de investir nas unidades próprias, tem destinado verbas para diversos municípios do Estado, como a cidade do Rio. A SES informou ainda que assinou, no último dia 19, dois convênios com a Prefeitura do Rio para investimentos na saúde do município, que totalizam um repasse de R$ 234 milhões.
O primeiro convênio estipula a liberação única no valor de R$ 60 milhões, verba destinada para melhorias em unidades de saúde da Prefeitura do Rio.