Empresário tem mãe e cunhada sequestradas por dívida de R$ 8 milhões em bitcoins

Uma idosa de 68 anos e uma mulher de 31 foram libertadas de um cativeiro na zona rural de Unaí, região Noroeste de Minas, na madrugada deste domingo (1°). Segundo a Polícia Civil, as duas, que teriam sido sequestradas no sábado (30), são mãe e cunhada de Claudio Oliveira, fundador do Bitcoin Banco. Elas foram raptadas em Anápolis, município a cerca de 60 quilômetros de Goiânia e a 300 da cidade mineira. Conforme a instituição, o homem estaria devendo uma quantia de R$ 8 milhões em bitcoins a empresários de Minas Gerais.
 

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Antes de chegarem ao Estado, os suspeitos pararam em Águas Lindas de Goiás, onde gravaram vídeos em tom de ameaça ao empresário. Em seguida, o grupo partiu para Brasília, no Distrito Federal, onde trocou de carro e seguiu viagem até Unaí, local do cativeiro.
"A princípio seriam dois autores, sendo um filho de empresário de Unaí, que fugiu pelo mato com a chegada dos policiais, e outro ainda não identificado. A suspeita é de que esse último, que usava chapéu e máscara cirúrgica, tenha fugido em direção à Brasília", explicou Douglas Antônio Ramos Magela, delegado-regional da cidade mineira.
De acordo com ele, as mulheres não ficaram feridas e foram encaminhadas para a Delegacia Antisequestro de Goiás, na capital goiana, onde prestariam depoimento e passariam por exames. A unidade, que está responsável pelo caso, contou com as polícias Civil e Militar de Minas. "Só foi possível locailizá-las pela troca rápida de informações", ressaltou o delegado.
Assista ao momento em que o empresário goiano conversa com a mãe por vídeo.

Posicionamento

 
Em nota, o Grupo Bitcoin Banco (GBB) admitiu que está em processo de recuperação judicial para saldar os credores. Leia o posicionamento completo:
O GBB informa que o sequestro de familiares do empresário  aconteceu  neste sábado (30) em Anápolis/GO. A empresa informa que a Polícia Antisequestro e a Polícia Militar resolveram o caso de forma rápida e eficiente, resgatando as vítimas ilesas. As autoridades já identificaram os responsáveis por este ato violento e  já  está  tomando as medidas necessárias. 
Não houve pagamento de nenhum valor aos sequestradores. Agradecemos aos policiais envolvidos pela agilidade e alto nível de profissionalismo que resolveram a questão preservando a segurança das vítimas.
O GBB está em processo de recuperação judicial e que o plano para saldar todos os credores são realizados nos termos determinados pela justiça.
[caption id="attachment_56015" align="alignnone" width="1152"] Divulgação/PCMG[/caption]

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