Já o porto de Vitória (ES) escoou 1,8 milhão de sacas, o equivalente a 5,4% do total, enquanto o porto de Paranaguá (PR) embarcou 588.594 sacas, 1,7% do café brasileiro vendido ao mercado internacional.
Entre janeiro e outubro, 96.396 TEU (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) foram utilizados para o transporte do produto. O volume representa um aumento de 24,2% em relação aos 77.566 TEU movimentados no mesmo período do ano passado.
“O agronegócio café brasileiro, em especial o setor exportador, tem investido e trabalhado intensamente para atender e dar suporte a alta demanda do mercado interno e global. Isto significa um consumo mundial de 168 milhões de sacas de café, aproximadamente, até o final de 2019, mantendo firmemente sua participação de mercado”, afirma o presidente do Cecafé, Nelson Carvalhaes.
“Os resultados do mês de outubro confirmam esses bons indicadores. Os volumes exportados para a Europa, bem como para a Ásia, América do Norte, América do Sul, África apresentaram um significativo crescimento, comprovando mais uma vez a capacidade do País em atender aos mais diversos e exigentes mercados de alta qualidade e sustentabilidade”, comenta Carvalhaes.
Entre janeiro e outubro, os principais destinos de café brasileiro apresentaram um acréscimo de 22,8% no consumo do produto em relação ao mesmo período do ano passado. Os dez principais importadores foram, respectivamente: Estados Unidos, importaram 6,5 milhões de sacas de café (19,1% do total embarcado no período); Alemanha, com 5,7 milhões de sacas importadas (16,7%); Itália, com 3,2 milhões de sacas (9,5%); Japão, com 2,2 milhões de sacas (6,5%).
Bélgica adquiriu 2,1 milhões de sacas (6,3%), Turquia, 982,1 mil sacas (2,9%); Federação Russa, com 869,4 mil sacas (2,6%); Reino Unido, com 818,2 mil sacas (2,4%); Canadá, com 760,3 mil sacas (2,2%); e México, com 734,1 mil sacas (2,2%).
Continentes
Os dados do Cecafé apontam que, no ano civil, houve crescimento das exportações de café brasileiro por continente. Os embarques para a Europa apresentaram, no período, aumento de 18,3% (equivalente a 17,8 milhões de sacas); na América do Norte, o aumento foi de 39% (8 milhões de sacas); na Ásia, de 18% (5,9 milhões de sacas); América do Sul, 15% (1,3 milhão de sacas); África, 64,2% (556,8 mil sacas); e Oceania, 11,4% (328,6 mil sacas).