Universitária monta esquema de abortos clandestinos em quartos de hotéis em Belo Horizonte e medicava gestantes com remédio de vaca

Atendimento com hora marcada, discreto e profissional. Era assim que uma estudante universitária atraía grávidas interessadas em interromper a gestação. Luciane Fernandes Ferreira está sendo acusada de realizar mais de 200 abortos clandestinos em quartos de hotel de Belo Horizonte.

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Com uma rotina de trabalho disciplinada, que a estudante de jornalismo, de 37 anos, realizou cerca de 200 abortos durante três anos. Os crimes foram praticados dentro de 24 hotéis em Belo Horizonte e na Região Metropolitana da capital. Foi num desses hotéis que Luciane foi presa em flagrante mês passado. As clientes estavam prestes a tomar medicamentos abortivos.
O esquema de Luciane começava muito antes do aborto no hotel. Ela atraía as clientes com propagandas em redes sociais e tinha até uma tabela de preços de acordo com o tempo de gravidez das clientes. Quanto mais avançada a gestação, mais ela cobrava pelo serviço, que variava entre R$ 3 mil e R$ 8 mil.
Depois do flagrante no hotel, Luciane ficou presa durante 21 dias. Ela vai responder processo em liberdade. Foi solta porque alegou precisar cuidar do filho de seis anos.

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