Mais uma tentativa de homicídio no Centro-Oeste de Minas é registrada como lesão corporal

Na noite dessa última quinta-feira (3), um homem de 24 anos foi alvejado por disparos de arma de fogo no Bairro Industrial José Silva em Nova Serrana (MG).
Segundo a Polícia Militar, a vítima teria dado entrada na UPA de Nova Serrana/MG, onde deu com ferimento de disparo de arma de fogo.

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Em conversa com os militares a vítima informou que estava próximo a sua residência, momento que chegou um veículo VW Parati, cor branca, onde desceu uma mulher e um homem que de posse de uma arma de fogo efetuou disparos em sua direção. A vítima foi socorrida pela UR (Unidade de Resgate) dos Bombeiros, e constatado um disparo no tórax a vítima foi transferida para cidade de Divinópolis. A polícia segue em rastreamento no intuito de encontrar o autor dos disparos.

Maquiagem nas ocorrências de crimes violentos no estado de Minas Gerais

O Governo de Minas Gerais vem tentando a todo custo reduzir os crimes violentos no estado, distorcendo as informações.
Tentativa de homicídios no estado de Minas Gerais vem se transformando em lesão corporal, para poder maquiar as estatísticas de crimes violentos no estado, dessa forma é muito fácil apresentar números positivos.
Assim também são procedidos os registros de roubo, em que os autores usam de violência física ou psicológica para ameaçar as vítimas e, o registro é feito como furto.
O furto é um delito praticado sem uso de violência em que o autor subtrai um bem, sem que a vítima perceba.
 

Veja como é simples maquiar essas estatísticas!

 
O Governo de Minas determina que a polícia transforme tentativa de homicídio em lesão corporal e, depois apresenta os números mediante os registros.
Arma de fogo não foi feita para lesionar, mas sim para matar, quando alguém aponta uma arma e efetua disparos contra outra pessoa, ela teve sim a intenção de matar. Portanto caso seja consumado, o crime é tratado como homicídio, se não for consumado, deve ser tratado como tentativa de homicídio e não lesão corporal.
O mesmo serve também com o uso de arma branca/faca ou similares, principalmente quando a vítima fica ferida com gravidade.
Os crimes violentos não param de acontecer, principalmente o feminicídio e o governo de Minas apresenta essas estatísticas que você confere abaixo.
 

Minas Gerais tem menor índice de criminalidade dos últimos oito anos; diz Zema

   
Segundo o governo de Minas Gerais, o estado alcançou os menores índices de criminalidade violenta dos últimos oito anos. O estado teve o melhor primeiro semestre em número de registros de crimes violentos desde o ano de 2012 – quando a atual metodologia de medição de violência foi implantada, com a disseminação do Registro de Eventos de Defesa Social (Reds), antigo boletim de ocorrência, para todas as regiões mineiras. Os números foram apresentados em julho de 2019 pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema, e representantes das forças de segurança.
As estatísticas de crimes violentos contemplam registros realizados pela Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros e são formadas pelos seguintes crimes: homicídios consumados e tentados, roubos, estupros tentados e consumados, estupros de vulnerável tentados e consumados, extorsão mediante sequestro e sequestro e cárcere privado.
O resultado do primeiro semestre de 2019 é 26,8% menor que o do mesmo período no ano passado, com 12.608 crimes a menos nos seis primeiros meses deste ano no estado (ver tabela). A redução chega a 53% quando é avaliada em relação ao pico da criminalidade violenta em Minas, ocorrida em 2016 (38.748 crimes a menos ocorridos em seis meses). Também pode-se afirmar que Minas Gerais retrocedeu a índices de criminalidade violenta menores que os do ano de 2012, com 2.371 crimes a menos neste semestre que os ocorridos naquele ano.
Trabalho integrado
Para o governador, o bom resultado é fruto de um trabalho integrado entre as forças de segurança. “Isso tem muito a ver com uma boa gestão. Hoje, nós temos uma integração entre todas as forças de segurança, coisa que, de certa maneira, no passado, não havia com a intensidade que nós temos hoje. É a Polícia Civil, é o Corpo de Bombeiros, é a Polícia Militar, é o Sistema Prisional, todos trabalhando em conjunto, trocando informações com sincronismo. Isso gera um ganho enorme”, afirmou.
Zema ainda ressaltou a parceria com os deputados estaduais e federais que, a partir de emendas parlamentares, contribuíram para a melhoria das condições do trabalho. “Sozinhos não dá para fazermos muita coisa. Tivemos os deputados estaduais e federais que, por meio das emendas parlamentares, contribuíram com as mais de 700 novas viaturas que foram entregues há cerca de 60 dias”, destacou, referindo-se a veículos entregues para a Polícia Militar, Polícia Militar Rodoviária e Corpo de Bombeiros.
O secretário de Justiça e Segurança Pública, general Mario Araujo, ressaltou o compromisso do governo com a população mineira. “Queremos entregar o espaço público mais seguro do Brasil, e lutamos muito por isso no nosso dia a dia, desde o policial que está nas ruas patrulhando, o policial civil que está investigando, o Corpo de Bombeiros que trabalha na prevenção e proteção da vida e o Sistema Prisional que acolhe 77 mil presos. Também temos as estruturas do socioeducativo que cuidam dos nossos jovens infratores. Além disso, temos a Prevenção trabalhando em 34 territórios espalhados por Minas Gerais em áreas altamente vulneráveis, preservando a vida, tirando a garotada da cooptação do crime”, afirmou.
Tabela 1 – Crimes Violentos (ICV-9) no estado de Minas Gerais
Fonte: Observatório de Segurança Pública/REDS/SEJUSP
Todos os crimes monitorados em queda
Além dos nove crimes violentos monitorados mensalmente pelo Observatório de Segurança Pública Cidadã, da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), o governo acompanha também outros três crimes de forma sistemática: extorsão, lesão corporal e furto. Os três índices também apresentam redução (ver quadro) neste primeiro semestre de 2019, validando a queda em todos os 12 crimes monitorados pelo Sistema de Segurança Pública de Minas Gerais.   
Tabela 2 – Crimes Violentos monitorados
Tabela 3 – Outros crimes monitorados pela Sejusp
Com 12 crimes em queda, um dos destaques fica com o número de roubos, que diminuiu 28,52%, com 11.711 registros a menos no primeiro semestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. A redução significa 65 roubos a menos por dia em Minas nestes primeiros seis meses do ano. O resultado é o melhor dos últimos oito anos no estado.
Homicídio cai 18,10%
Indicador internacional de violência, o número de vítimas de homicídio está em queda de 18,10% em Minas. Para dar mais qualidade ao acompanhamento realizado, são depuradas as estatísticas de registros de homicídio, considerando que uma ocorrência pode conter mais de uma vítima.  
Tabela 4: Quantitativo de vítimas de homicídio consumado 
Pelo interior, dados do Observatório de Segurança Pública Cidadã mostram que 677 municípios, que representam 79,4% do total de cidades mineiras, não tiveram registro deste tipo de crime, mantiveram o mesmo número de mortes do ano passado ou reduziram seus índices.
Vale lembrar que os dados dos 12 crimes monitorados pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública nos 853 municípios do Estado estão disponíveis para consulta online, de forma rápida e transparente. Basta acessar o site da secretaria (www.seguranca.mg.gov.br) > Integração > Estatísticas > Estatísticas Criminais.
Recorde em áreas vulneráveis
Nas 201 comunidades vulneráveis do estado onde há atuação dos programas de prevenção à criminalidade da Sejusp, também há recordes de redução de mortes. O número de vítimas de homicídios nas regiões atendidas pelos programas Fica Vivo! e Mediação de Conflitos também é o menor dos últimos oito anos, desde que a atual medição de criminalidade foi implantada.
Foram 112 homicídios nos seis primeiros meses deste ano. Já entre os jovens de 12 a 24 anos, que é a faixa etária atendida pelo programa de redução e controle de homicídios Fica Vivo!, são 37 vítimas de homicídios em seis meses – também o menor índice desde 2012.  
Tabela 5: Vítimas de homicídios em territórios vulneráveis com os programas Fica Vivo! e Mediação de Conflitos
 

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