Produtora diz que criou incêndio ‘fake’ na Amazônia para abrilhantar Rock in Rio; organização do festival nega

Rio – A produtora Maria Farinha Filmes armou um incêndio “fake” em Presidente Figueiredo, município da região Metropolitana de Manaus, no Amazonas. A intenção da produtora era simular em vídeo um grande incêndio na Floresta Amazônica.

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Segundo um de seus representantes, o filme “vai passar na abertura do Rock in Rio e terá objetivo de chamar a atenção do mundo para as queimadas na região amazônica”. Eles usaram fogueiras e fumaça artificial na gravação.
De acordo com o portal “Manaus Alerta”, o secretário de turismo da cidade, Paulo Lins, acionou a 37ª DP e sugeriu a apreensão dos equipamentos. A licença conseguida pela produtora seria apenas para filmar a cachoeira e cavernas turísticas da região.

Organização do Rock in Rio nega envolvimento

A organização do Rock in Rio afirmou em comunicado enviado nesta quinta-feira que não tem nenhuma relação com a produtora. “A organização do Rock in Rio desconhece o conteúdo que está circulando na mídia e nas redes sociais que traz um vídeo que simula um incêndio na Amazônia. Reitera também que não tem qualquer envolvimento com esta produção”, diz a nota.“O Rock in Rio aborda temas sociais e de sustentabilidade, desde 2001, somente pela ótica positiva e jamais trabalharia com imagens de desmatamento, pelo contrário. O evento, desde 2006, planta árvores em diversos países. E, a partir de 2016, concentrou seus esforços na Amazônia, com o projeto Amazonia Live”, completa o comunicado.  

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