Integrantes de grupo criminoso são presos em Minas Gerais pela Polícia Civil por homicídio

Uma organização criminosa envolvida com o tráfico de drogas na região de Itabira foi presa pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) em razão do homicídio de Aleph Oliveira Marinho. A vítima foi morta a tiros, no dia 14 de dezembro do ano passado, na Rodovia Papa João Paulo II, em frente à Cidade Administrativa, na capital. No dia do crime, a vítima sofreu inúmeras ameaças.

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Durante a investigação, foram presos Maycon do Nascimento Barbosa; Gabriel Wagston Junior Santos; Daniel Taylon Santos; Tiago Henrique Ribeiro das Dores e Vera Lúcia Dias de Oliveira. Gizele Teodora de Roma, mandante do crime e líder do grupo, continua foragida.
De acordo com levantamentos, a vítima era conhecida por gerenciar um comércio de entorpecentes no bairro Morro Alto, em Vespasiano, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Além disso, há indícios de que Aleph também negociava drogas variadas com traficantes de Belo Horizonte e região.
Segundo investigação, Aleph foi morto a mando de Gizele, após furtar entorpecentes da suspeita, conhecida por liderar um grupo criminoso envolvido com o tráfico de drogas em Itabira. Inclusive, a família da mulher é temida na região em razão da atividade que exercem. O grupo planejou uma emboscada para Aleph com o objetivo de recuperar a droga desviada pela vítima.
Crime planejado
A fim de atrair a vítima, Vera Lúcia simulou uma negociação com Aleph para a compra de drogas, envolvendo montante no valor de R$ 45 mil. Maycon, proprietário do carro usado no crime, ajudou na negociação da droga atuando como suposto comprador.
Conforme apurado, ele emprestou o veículo para que Tiago Henrique, Gabriel e Daniel pudessem cometer o crime. Aleph foi morto com vários disparos de arma de fogo. Após a execução, o carro de Maycon foi interceptado pela Polícia Militar, que encontrou no interior do veículo uma cápsula de munição deflagrada, 9 mm, mesmo calibre utilizado no homicídio de Aleph.
No início do ano, durante operação da Polícia Civil, Tiago e Gabriel, ambos suspeitos de envolvimento nesse crime já haviam sido presos em uma ação de combate ao tráfico de drogas. Com Tiago, a polícia encontrou uma pistola 9mm, compatível com os projeteis retirados do corpo de Aleph.
Os suspeitos estão presos e irão responde por homicídio qualificado por motivo torpe e mediante emboscada.

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