Condenado a 136 anos por abuso sexual de crianças é preso pela Polícia Civil em Santa Luzia (MG)

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu, na terça-feira (10), um homem de 44 anos condenado a 136 anos e oito meses e 24 dias de reclusão por ter praticado o crime de estupro contra cinco crianças menores de 14 anos de idade, sendo então considerado estupro de vulnerável.

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A equipe de investigadores da Divisão Especializada de Orientação e Proteção à Criança e ao Adolescente (Dopcad), após diligenciar em diversos endereços, localizou o suspeitos no bairro Vila Iris em Santa Luzia.
Para a delegada responsável pelo caso, Érica Bastos "esta prisão representa a grande relevância no combate à violência sexual contra crianças e adolescentes, demonstrando que este tipo de delito não é mais tolerado. É a resposta da Polícia Civil às vítimas e à sociedade, mostrando que os infratores não ficam impunes."
A primeira denúncia aconteceu em janeiro de 2018, quando a mãe de uma das vítimas descobriu sobre os abusos ao ver fotos intimas no celular da filha. A vítima então contou que os abusos aconteciam desde 2015 e que sabia que outras crianças também foram violentadas pelo mesmo homem.
O inquérito Policial, instaurado imediatamente após a denúncia, apurou que para consumar os delitos, o suspeito oferecia doces e dinheiro. Algumas das vítimas relataram que o homem se aproximava quando elas estavam dormindo. As investigações levantaram que a esposa do acusado cuidava das crianças na residência do casal, então ele se aproveitava de momentos em que estava sozinho com as meninas para violentá-las sexualmente. Diante dos fatos, a PCMG representou, em maio de 2018, pela prisão preventiva do acusado, que foi preso. Em abril deste ano o suspeito entrou em liberdade em virtude de excesso de prazo.
A chefe da Dopcad, delegada Elenice Cristine Ferreira Batista, conta que Ele ameaçava as crianças, dizendo que mataria suas mães caso contassem sobre a violência sofrida. Uma delas inclusive, nos contou em depoimento qualificado, que chegou a ser empurrada do terceiro andar da casa quando ameaçou falar sobre o abuso.¿ A delegada ainda ressalta que casos como este demandam uma atuação multidisciplinar da Polícia Civil, envolvendo psicólogos, assistente social, médicos peritos e toda a equipe policial para tentar minimizar ao máximo os traumas decorrentes da violência.
Além disso, alguns dias após a primeira denúncia, outra mãe procurou a Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) para contar que filha também havia sido estuprada pelo acusado. Diante
Após investigações, oitivas e laudos técnicos, o homem foi então indiciado, por continuidade delitiva de estupro de vulnerável de cinco vítimas, pois abusos ocorreram durante, pelo menos, três anos.

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