Protesto contra cortes na Educação é realizado em Santos

Manifestação contra os cortes na Educação é realizada na noite desta quinta-feira (30) em Santos. Estudantes e professores se concentram desde as 18h30 na Estação da Cidadania. Eles irão percorrer a Avenida Ana Costa, entre os bairros Vila Mathias e Gonzaga, com faixas e cartazes. A Polícia Militar e agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego de Santos (CET-Santos) acompanham o ato.
O Ato Unificado em Defesa da Educação da Baixada foi organizado por meio de uma rede social e também agrega organizações políticas e sindicais. Os participantes deixaram a sede da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e percorreram a avenida até a Estação da Cidadania.
 

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Na manhã desta quinta-feira (30), petroleiros se mobilizaram em apoio a estudantes e professores e realizaram atos unificados no bairro Alemoa, em Santos, e no Polo Industrial de Cubatão.
Na Capital
Milhares de pessoas se reúnem nesta quinta-feira (30) no Largo da Batata, na zona oeste de São Paulo, para protestar contra o bloqueio de verbas para a educação imposto pelo governo Bolsonaro. Alguns também pediam a liberdade do ex-presidente Lula, o fim da reforma da previdência e justiça para a vereadora assassinada Marielle Franco.
O público era composto, em grande parte, por estudantes, professores, integrantes de movimentos sociais e de centrais sindicais.
Por volta das 17h, havia 50 mil pessoas no local, segundo organizadores -a UNE (União Nacional dos Estudantes) encabeça a manifestação.
"Se diz que estudante vem coagido, não conhece a realidade da universidade pública do Brasil", afirmou um dos organizadores, do alto de um carro de som, em referência a uma fala de Bolsonaro sobre o último ato, realizado em 15 de maio.
"O Bolsonaro não é rei do Brasil!", disse outra organizadora.
Também rechaçaram a declaração do presidente de que manifestantes eram "idiotas úteis": "No dia 15, a gente mostrou que quem é inútil é ele, e que a gente é útil para caramba para o país!", disse um jovem, também no carro de som.
O casal de namorados Beatriz Kovacs, 25, e Lucas Rodrigues, 23, são alunos de universidades federais -ela, estudante de nutrição na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e ele, de engenharia na Universidade Federal do ABC.
Ele conta que o bloqueio cancelou a circulação de um veículo fretado que fazia o transporte de universitários entre os campus da instituição. Já Kovacs diz que "falta muita coisa" na Unifesp. "Quanto mais gente se unir, maior pode ser o efeito", diz ela.
Vieram porque dizem que os cortes podem piorar ainda mais a situação das instituições.
O paisagista Agnaldo Carlos, 43, foi acompanhado dos dois cachorros, Sofia e Flash, para o ato contra o corte de verbas na educação. Os animais estavam com figurinos com os dizeres "fora Bozo" (em referência ao presidente Jair Bolsonaro) e "educação". "É uma forma de chamar atenção do povo para essas questões", diz ele, dividindo-se entre os vários pedidos de fotos com os bichos. Ele afirmou ser ex-aluno da Universidade Federal do ABC.
Enquanto os manifestantes bradavam frases como "Bolsonaro, seu fascistinha, os estudantes vão botar você na linha" e "não é mole não, tem dinheiro para milícia mas não tem para a educação", um homem vendia caipirinhas e batidas, servidas em uma bandeja, por R$ 10 para refrescar os jovens.
O ato estava programado para começar às 16h. Os manifestantes sairão do Largo da Batata em direção à avenida Paulista.
Com informações da Folhapress*

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