Casamento na praia pode ser mais barato que o tradicional na Baixada Santista

Ter o mar como testemunha: casar nas praias da Baixada Santista pode ser uma opção mais barata que a cerimônia tradicional. Na Região, das nove cidades, oito têm praias e oferecem esta opção. Mas é preciso solicitar a autorização com antecedência já que as prefeituras exigem o preenchimento de requerimentos e pagamento de taxas, de acordo com o tamanho e a logística do evento.
 

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Santos é a única cidade que não cobra nada, mas para conseguir realizar o casamento é preciso atender aos critérios estabelecidos no decreto 6889/2014. Até hoje, segundo a Secult, nunca houve festa de casamento nas praias santistas.
Em São Vicente, a permissão tem prazo de 90 dias e deve ser requerida 30 dias antes da disponibilização da área desejada. O permissionário ficará responsável pela segurança, limpeza, manutenção, conservação e fiscalização da área. A Administração não informou o valor.
Em Peruíbe, a pessoa entra com o processo com todas as informações pertinentes, como: estrutura a ser montada, qual praia, números de pessoas envolvidas e a área que ela vai usar. A taxa varia dependendo do metro quadrado utilizado.
Já em Bertioga a solicitação deve ser feita no Atendimento ao Contribuinte. É emitido um requerimento que deve der encaminhado à Secretaria de Turismo e posteriormente ao Meio Ambiente. É cobrado R$33,70 para dar entrada no protocolo e a taxa mínima cobrada pela Departamento de Turismo é R$500 (o valor varia de acordo com o m² e tempo de cerimonia). 
Em Itanhaém é preciso ir à Secretaria de Governo da Prefeitura e solicitar a permissão de uso do solo onde será feito o casamento. O solicitante receberá um formulário referente ao que se pretende fazer e ter no casamento. Esse formulário gerará uma taxa de R$ 16,90, que deverá ser paga na própria Prefeitura. 
Após o pagamento chegará por e-mail um boleto no valor de R$ 750,00; é necessário retornar à Secretaria, que exigirá o comprovante da solicitação de solo juntamente com o formulário e o croqui do casamento.  O pedido deve ser feito de 90 a 120 dias antes da cerimônia.
Já em Mongaguá, é preciso pagar as taxas de protocolo no setor de R$ 47,08 e de limpeza da praia R$ 140,49. Não há restrição quanto a horários.
Em Praia Grande é preciso ir à Secretaria de Urbanismo e apresentar o projeto para cálculo das taxas.
Em Guarujá, casamento custa R$ 1547,86
Para requerer o espaço, o solicitante deve enviar, por e-mail (setur.comissao.eventos@gmail.com) pedido constando a praia (só podem ser escolhidas praias urbanas), indicando a data para o evento. 
É feita uma análise da disponibilidade da data, sendo vedados feriados prolongados e suas vésperas, e durante a temporada de verão. Após isso, é assinado um termo de compromisso. São cobradas duas taxas, uma de cunho turístico, recolhida ao Fundo Municipal de Turismo (Fumtur) e outra pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Portuário, baseada na área utilizada pelo evento. Juntas, atualmente, elas somam R$ 1547,86
A autorização é emitida pela Secretaria de Turismo. A antecedência mínima para a entrada do pedido é de 30 dias e a área do evento não pode ultrapassar 300 metros quadrados. 
Quanto investir para casar com o pé na areia?
Bertioga – R$ 533,70  Guarujá – R$ 1.547,86 Itanhaém – R$ 766,90 Mongaguá – R$ 187,57 Santos – Não há taxa Demais cidades – Valor não mensurado

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