Suspeito de se passar por policial civil é preso em Goiás

Fabio Firmino, de 40 anos, foi preso pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), nesta terça-feira (21), na cidade de Goiatuba, em Góias. Ele é suspeito de aplicar golpes em diversas pessoas, identificando-se como Investigador de Polícia da Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) de Uberlândia.
 

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Segundo a Delegada Juliana Machado Acipreste, que comandou a prisão, Fábio aplicava o golpe havia alguns meses. "O investigado apresentava-se com distintivo e carteira funcional, oferecendo serviços e afirmando preferência na arrematação de veículos em leilão, baixa em multas e inclusão de categoria na Carteira Nacional de Habilitação (CNH)".
A Delegada relata, ainda, que o suspeito agendava, com as vítimas, data e horário na sede da Ciretran, em Uberlândia, como forma de dar maior aspecto de veracidade e legalidade à conduta. "Ao aplicar os golpes, o acusado chegou a agendar com as vítimas dia e horário para que eles comparecessem ao Detran uberlandense para retirar os documentos requeridos e fazer a colega das digitais. Dias antes da data combinada com as vítimas, ele desapareceu", salientou.
A autoridade policial disse que são várias as vítimas e que uma delas teria sido a própria namorada dele, que mora em Uberlândia. "O suspeito passou a ser investigado após uma das vítimas, que se identificou como namorada dele, comparecer no Núcleo de Corregedoria procurando por ele, acreditando que o suspeito realmente fosse Investigador de Polícia". A equipe do Núcleo de Corregedoria assumiu a investigação, e foi formulada representação pela decretação da prisão preventiva do suspeito.
[caption id="attachment_39690" align="alignnone" width="600"]Divulgação/PCMG Divulgação/PCMG[/caption]
Pelos levantamentos, a PCMG identificou, ainda, que Fabio já foi investigado no estado de São Paulo. "Fábio Firmino já foi investigado em São Paulo, onde também se identificava como policial civil do Detran paulista e em Senhora do Porto, no Vale do Rio Doce. Nessa cidade, conforme apuramos aqui, ele cobrou R$ 3 mil para 'retirar' um veículo apreendido no pátio, mas era tudo golpe", finalizou.

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