Eleição esquenta com largada na TV a partir desta sexta-feira (31)

As eleições começam, de fato, nesta sexta-feira (31). Comitês das campanhas de candidatos ao governo de Minas Gerais avaliam que os eleitores irão se decidir a partir do início da propaganda eleitoral gratuita na televisão e no rádio.

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Mais do que os blocos de 10 minutos cada, as apostasdos candidatos são nas inserções, curtinhas, ao longo da programação. É quando o eleitor está vendo ou ouvindo um determinado programa e, no intervalo, aparecem as divulgações dos candidatos.
Um integrante de uma das campanhas que ouvi faz uma interessante comparação. Segundo ele, na Copa do Mundo, o clima estava morno no Estado. Mas se aqueceu-quando começaram os jogos na televisão. Ou seja, pouco mais de um mês de alta audiência. O mesmo, conforme ele, acontecerá nas eleições. Com o início da propaganda na televisão e no rádio, o clima eleitoral chegará aos lares dos mineiros.
Hoje, candidatos a governador, deputado estadual e senador abrem a disputa pelo voto nas telinhas e no rádio.
Com foco nos eleitores indecisos, a propaganda pode definir se a eleição para o Palácio da Liberdade terá um ou dois turnos. Isso porque, conforme a última pesquisa Ibope, o senador Antonio Anastasia (PSDB) tem 24% das intenções de voto.
O governador Fernando Pimentel (PT) tem outros 14%. E o restante não pontua com mais de 5%.
Se somarmos os votos de todos os candidatos, com exceção de Anastasia, dá justamente os 24% que ele tem. Ou seja, se o tucano crescer e o petista mantiver-se estagnado, a eleição pode ser decidida em primeiro.
Mas Pimentel pode utilizar do recall de Lula e do PT e crescer, levando o pleito a uma segunda rodada. São 19% de indecisos que podem definir a eleição.
Pensando neles, Pimentel tentará colar sua imagem à do ex-presidente Lula. A estratégia se justifica tendo em vista que Lula tem mais de 30% das intenções de voto para a Presidência da República.
Já Antonio Anastasia tentará justamente descolar-se do padrinho político, senador Aécio Neves (PSDB). O tucano focará em sua trajetória como gestor. Mostrará como era Minas Gerais durante seu governo e como está agora. Será um programa de comparações.
Com exceção do MDB, os demais candidatos terão pouco tempo para se mostrar. Dependerão dos debates na televisão para tentar fisgar o eleitor.
Sem dinheiro
A aposta na televisão e no rádio tem motivo. As campanhas estão mais baratas e com tempo menor.
Ou seja, ninguém tem dinheiro para viajar muito nem montar estruturas grandiosas de divulgação pelo interior. Por isso, mostrar-se ao eleitor pela telinha é a estratégia número um dos candidatos ao governo de Minas.
Gestão
A crise fiscal por que passa Minas Gerais será o principal tema de todos os programas eleitorais. Cada candidato tentará apresentar-se como alternativa para solucionar o caos financeiro vivenciado nas terras das gerais.
Os ataques a outros candidatos devem ficar para adiante, quando as equipes de campanha avaliarão novas estratégias, após pesquisas de intenção de voto.

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