Governo de Minas não divulga escala de julho e ainda deve parcela de maio a aposentados

Na véspera do quinto dia útil do mês de julho, o Governo de Minas ainda não concluiu o pagamento da terceira parcela referente ao mês de maio para servidores aposentados que recebem mais de R$ 6 mil. O atraso do atraso deixa milhares de pessoas desesperadas. A matéria continua após a publicidade Servidores ligam sem parar para a redação da Rádio Itatiaia em busca de uma posição oficial do governo. Alguns chegam a chorar, dizendo que precisam do dinheiro para necessidades essenciais, como alimentação, contas de luz e água e remédios. Além do atraso referente ao mês de maio, o cronograma de pagamento para este mês ainda não foi divulgado. Questionada, a Secretaria de Fazenda fica em silêncio sobre a situação. [playlist ids="15213"] “Até o presente momento, o governo não anunciou a escala de pagamento do mês de junho, que é paga no início de julho. A nossa preocupação é de mais atraso em cima de atraso. Veja que até agora não acertaram o mês de maio com os aposentados”, lamenta Geraldo Henrique, diretor do Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos do Estado. Apesar de o secretário Helvécio Magalhães ter dito que não há previsão para divulgação da escala de julho, fontes do governo afirmam que o trabalho interno é para divulgar as datas ainda nesta semana. Codemig  Dois processos que o governo de Minas tenta viabilizar para quitar dívidas e, assim, regularizar o pagamento do servidor do Estado estão paralisados. Um deles trata-se da venda de 49% das ações da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), e o outro de um empréstimo - que seria feito por meio da companhia - para arrecadar cerca de R$ 2 bilhões para o Estado. O problema é que o ano eleitoral deve atrasar ainda mais o andamento desses processos, segundo o presidente da Codemig, Marco Antônio Castelo Branco. Ainda não há, oficialmente, uma avaliação sobre o volume de recursos que o Estado poderá obter com as vendas das ações da Codemig, mas a estimativa é de que o valor seria de até R$ 3 bilhões. A principal arrecadação da companhia vem da exploração de nióbio, em Araxá, onde a empresa detém o direito sobre uma reserva.

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