A Santa Casa de Belo Horizonte deve passar a realizar transplantes de coração e ossos nos próximos meses. Uma equipe do Ministério da Saúde comparecerá ao hospital para fazer uma vistoria técnica para avaliar instalações e equipe no dia 8 de maio. A matéria continua após a publicidade “Em função dessa vistoria nós já podemos acelerar a autorização para que a Santa Casa possa agregar aos transplantes que ela faz, o transplante de coração e o transplante de ossos”, afirmou o responsável pela pasta, ministro Gilberto Occhi, em visita ao hospital nesta sexta-feira (27). A expectativa da instituição é que até julho as modalidades de transplantes sejam completamente autorizadas pelo governo federal. O hospital inaugurou nesta sexta dez novos leitos de transplantes, que ampliarão a capacidade de atendimento de pacientes em 33%. Segundo a unidade, cerca de 25 internações são feitas a cada mês. Ao todo, a Santa Casa agora dispõe de 39 leitos para realizar cirurgias pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente, a Santa Casa já faz transplantes de córnea, medula óssea, rim e fígado e é o maior hospital transplantador de Minas Gerais. Os gastos com a ampliação ficam em torno de R$ 1 milhão e foram custeados com recursos da própria instituição. A ampliação possibilitará o atendimento de mais de 20 pacientes, entre adultos e crianças, que já estão preparados para receberem os órgãos, mas que ainda não passaram pela cirurgia por falta de leitos na unidade, conforme a coordenadora do Centro de Transplantes da Santa Casa, Raquel Caldeira Brant.

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[gallery type="slideshow" size="full" ids="5493,5494,5495,5496,5497,5498,5499,5500"] “A gente tem uma demanda reprimida hoje de transplantes de medula óssea. Os pacientes estão aguardando mesmo por leitos para serem transplantados. Nós já temos a medula congelada, ou o doador para realizar a infusão da medula, mas pela falta de leito eles aguardam. Eles já estão prontos, com medicamentos, tudo pronto, só o leito que não tem”, diz Raquel.