Thiago Neves decide, Cruzeiro reverte vantagem do Atlético e conquista o Campeonato Mineiro

Os gols da equipe celeste foram marcados por Arrascaeta, aos 3 minutos do primeiro tempo, e por Thiago Neves, aos sete minutos da segunda etapa. A matéria continua após a publicidade Em um jogo em que os ânimos estiveram exaltados desde o apito inicial, a expulsão de Otero, aos 21 minutos do primeiro tempo, após desentendimento com o lateral Edílson, foi determinante. Soberano, e com o apoio da torcida, que lotou o Gigante da Pampulha, o Cruzeiro se impôs, e conseguiu marcar os dois gols de diferença que precisava para reverter a vantagem do rival, e conquistar o caneco. Já o Galo, apesar da entrega de seus jogadores, não conseguiu ameaçar o gol de Fábio, e, com um jogador a menos, esbarrou na boa marcação do time comandado pelo técnico Mano Menezes. Depois de conquistar o título Mineiro após quatro anos, o Cruzeiro, agora, volta às atenções para a estreia no Campeonato Brasileiro, em que vai enfrentar o Grêmio, no próximo sábado (14), no Mineirão. O Atlético, por sua vez, estreia no nacional um dia depois, contra o Vasco, no estádio São Januário, no Rio de Janeiro. Início avassalador Precisando reverter a vantagem do rival, o Cruzeiro começou a partida pressionando o Atlético. Logo aos 3 minutos, Egídio cruza pela esquerda, Arrascaeta pega de primeira, e Victor faz grande defesa. Na continuação da jogada, Edílson levanta na área, e o uruguaio, sozinho, se antecipa ao goleiro alvinegro, e abre o marcador para a Raposa. Foi o sexto gol, em 13 clássicos disputados por Arrascaeta. Sem a mesma intensidade dos minutos iniciais, a partida seguiu com os ânimos exaltados. Jogas ríspidas e desentendimentos entre os jogadores pautaram a primeira etapa. Aos 19, a primeira boa chance para o Galo. Cazares cobra falta central ao gol de Fábio, e a bola passa por cima, com perigo à meta celeste. Aos 21 minutos, Otero e Edílson se estranharam em dividida próxima à linha lateral. Pior para o atleticano, que atinge o lateral-direito com um soco e é expulso. Edílson, por sua vez, levou o cartão amarelo por levantar o pé e tentar atingir o meia.  A punição distinta para os dois jogadores, aplicadas pelo árbitro Luiz Flávio de Oliveira, gerou muitas reclamações do lado atleticano. Aos 30 minutos, quase o segundo do Cruzeiro. Thiago Neves cobrou falta perigosa próximo à areá do Atlético, e Victor fez boa defesa. Passado o susto com a expulsão de Oteto, o Atlético conseguiu controlar as investidas da equipe celeste, e impediiu que o placar fosse amplicado no primeiro tempo. Segundo tempo O Cruzeiro voltou para o segundo tempo com Mancuello no lugar e Edílson. E foi o argentino que teve a primeira chance, no primeiro minuto da etapa final. Após escanteio cobrado port Thiago Neves, a bola sobrou para Mancu, que desviou de cabeça, com perigo à direita de Victor. Dois minutos depois, Robinho arriscou de fora da área, e o goleiro atleticano espalmou para lateral. Aos sete minutos, a pressão do Cruzeiro surtiu efeito, mais uma vez. Robinho cruzou pela direita, e Thiago Neves de antecipou à defesa do Atlético para marcar o segundo gol. Com a vantagem que precisava para levar o título, o Cruzeiro diminuiu o ritmo, e, sem sustos, controlou o placar até o apito final. FICHA TÉCNICA Local: Mineirão, em Belo Horizonte Motivo: 2º jogo da final do Campeonato Mineiro Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (Fifa-SP) Auxiliares:  Miguel Cataneo Ribeiro da Costa, (Fifa-SP) e Marcelo Van Gasse (Fifa-SP) Gols: Arrascaeta, aos 3 minutos do primeiro tempo e Thiago Neves, aos 7 minutos do segundo tempo Cartões amarelos: Ricardo Oliveira e Patric (Atlético) e Edílson,Ariel Cabral, Robinho, Thiago Neves, Egídio e Léo (Cruzeiro) Cartões vermelhos: Otero e Patric (Atlético) Público: 44.253 pagantes / 49.906 presentes Renda:R$1.590.673,00 CRUZEIRO Fábio; Edílson (Mancuello), Dedé, Léo e Egídio; Henrique e Ariel Cabral; Robinho (Rafinha), Thiago Neves e Arrascaeta (Ezequiel); Rafael Sóbis. Técnico: Mano Menezes ATLÉTICO Victor; Patric, Léo Silva, Gabriel e Fábio Santos; Adilson e Elias (Róger Guedes); Luan (Gustavo Blanco), Cazares e Otero: Ricardo Oliveira (Erik). Técnico: Thiago Larghi

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