PMMG destaca a importância da sociedade para o Disque denúncia, saiba mais

O 181 Disque Denúncia é um serviço de utilidade pública em prol da cidadania. É uma parceria do Minas pela Paz com o Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Defesa Social (SEDS) e as Polícias Civil e Militar e o Corpo de Bombeiros. A matéria continua após a publicidade É um canal aberto de comunicação oferecido à população visando o enfrentamento e a prevenção da criminalidade através do recebimento de denúncias anônimas de crimes e sinistros.  Atende a todo o Estado  de Minas Gerais e as ligações são gratuitas, com sigilo e anonimato garantidos. Recebe cerca de 250 denúncias por dia e contribui diariamente para a solução de inúmeros casos no Estado.

Como funciona

O cidadão faz a denúncia através do 181 Disque Denúncia e recebe uma senha para ter acesso ao resultado das investigações. As informações são registradas e encaminhadas a uma mesa de análise. São adicionadas outras informações que possam auxiliar na solução do caso e tudo é enviado para ser investigado. No final o denunciante pode telefonar para saber o resultado da sua denúncia.

Dúvidas

P. O que é o Disque Denúncia ? R.  O 181 é uma iniciativa do Minas pela Paz junto com o Governo de Minas Gerais em parceira com o Corpo de Bombeiros, a Polícia Civil e a Polícia Militar. Reúne em uma mesma central de atendimento a recepção de chamadas telefônicas com denúncias de crimes e delitos. Tem como objetivo agilizar o atendimento à população e contribuir para a redução da criminalidade no Estado. É um serviço gratuito e totalmente sigiloso. Por isso, o anonimato, além de um direito, se torna um dever da central. [gallery type="slideshow" size="full" ids="3030,3031,3032,3033,3034,3035,3036"] P. Como posso acompanhar a minha denúncia? R. No momento da ligação, o denunciante recebe uma senha para acompanhar as investigações. Após cerca de 90 dias do registro da denúncia, as informações sobre o andamento do caso são disponibilizadas ao denunciante. Não é preciso se identificar e nem citar os detalhes do que foi dito. Basta apenas informar a senha de acesso.   P. Minha identidade é mantida em sigilo? R.  Sim. As chamadas são criptografadas; ou seja, grafadas em código e não permitem a decodificação. O número do telefone do denunciante não é identificado.   P. E se eu me identificar por engano? R. É preciso desligar e ligar novamente. Mas há diversas formas de identificação, mesmo que você não fale seu nome. Se durante o atendimento você relatar que o denunciado é seu vizinho, familiar ou der qualquer outro indício que possa identifica-lo, o atendente irá orientar a encerrar aquela chamada e ligar novamente.   P.  A polícia pode requerer que eu seja testemunha? R.  Não. O sigilo absoluto é um dos compromissos do Disque Denúncia. As ligações feitas para o serviço são gratuitas e não identificam o número do telefone de onde a chamada está sendo feita. Assim, impossibilita que o denunciante seja identificado.   P. Em caso de urgência/emergência, posso ligar para o 181? R. Não. O 181 Disque Denúncia é um serviço de investigação e não de urgência/emergência. Caso você precise da presença imediata de uma viatura das polícias ou do Corpo de Bombeiros, ligue: 190 – Polícia Militar 197 – Polícia Civil 193 – Corpo de Bombeiros 192 – Samu.  

181 Disque Denúncia completou 10 anos com mais de 7,6 milhões de chamadas e 734 mil denúncias em 2017.

  Sete milhões e seiscentos mil é o número de chamadas direcionadas ao 181 Disque Denúncia ao longo de uma década de operação em Minas Gerais. Em dez anos de funcionamento do serviço, foram 734 mil denúncias e uma média de 760 mil chamadas por ano. Por dia, são cerca de 2 mil ligações. Destas, uma média de 256 se transformam em denúncias. O canal de comunicação tem sigilo absoluto e anonimato garantido e é uma importante contribuição ao trabalho da Polícia Civil, da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e Secretaria de Segurança Pública. Na última década de atuação, foram mais de 33 toneladas de drogas retiradas de circulação por meio das denúncias anônimas. Destas, quase 12 toneladas somente de cocaína, maconha e crack. Também é contabilizada a retirada de 18 mil armas de fogo, como fuzis e submetralhadoras, do poder de criminosos. Além disso, nestes dez anos foram mais de 167 mil conduções, prisões, apreensões e ou recapturas, conseguidas por meio da ajuda do cidadão, que é quem faz a ligação. O balanço também aponta que as denúncias que chegaram ao DDU possibilitaram a apreensão de cerca de R$ 22 milhões em espécie. Parte deste dinheiro é proveniente do tráfico de drogas e jogos de azar. Foram apreendidas nas operações policiais desencadeadas devido às denúncias 8 mil balanças de precisão e 210 mil cartuchos de munições. Estes dados refletem a confiança do cidadão mineiro no serviço, que é operacionalizado pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Segurança Pública, e do Instituto Minas pela Paz. O crescimento da participação popular pode ser percebido quando a avaliação ano a ano dos números aponta um crescimento do número de chamadas e, consequentemente, do número de denúncias geradas. Em 2008, primeiro ano efetivo de funcionamento do DDU, foram registradas 36.360 denúncias. Somente de janeiro a outubro de 2017 foram 66.148. O Governo do Estado comemora, mesmo sem ter fechado o ano corrente, um aumento de 81% no número de denúncias quando comparado o primeiro ano efetivo de funcionamento do serviço e os números não finalizados de 2017. Para o subsecretário de Integração da Sesp, Marcelo Vladimir Corrêa, estes dez anos são fundamentais para demonstrar a consolidação do programa perante a sociedade mineira. “Nós creditamos o sucesso de todos os resultados alcançados à efetiva participação de cada cidadão nos 853 municípios do estado e à integração e empenho das forças policiais do Estado. Isso demonstra que a parceria entre cidadão e sistema integrado de segurança pública é um caminho que contribui para a redução da criminalidade em Minas Gerais”, destaca o subsecretário. Ranking de denúncias O tráfico de drogas é disparado a maior ocorrência denunciada pela população. Foram mais de 450 mil denúncias, representando 61% da motivação de todas as chamadas direcionadas ao 181 em uma década. Em segundo lugar estão denúncias ligadas a atividades de bombeiros (vistorias de fiscalização, em sua grande maioria), seguida por jogos de azar e, depois, os crimes ambientais. Também entram no ranking denúncias sobre homicídios, pessoas foragidas e procuradas pela Justiça, maus tratos a animais, receptação, desmanche, comércio ilegal, entre outros. Belo Horizonte, Contagem, Juiz de Fora, Uberlândia e Betim são, respectivamente, os cinco municípios que mais originaram chamadas ao longo desta década de atuação do 181 DDU. Estes municípios, juntos, representam 44% do total de denúncias registradas pelo serviço. No interior, cidades como Divinópolis, Ipatinga e Montes Claros também registraram milhares de denúncias. Contudo, a capital ainda é o município com o maior número de ocorrências registradas. Nestes dez anos, os atendentes do DDU registraram um total de 187.351 ocorrências originadas de Belo Horizonte. No ranking das 15 cidades que mais registram denúncias aparecem também Ribeirão das Neves, Governador Valadares, Santa Luzia, Sete Lagoas, Uberaba, Sabará e Vespasiano. Denúncias em 2017 De janeiro a outubro de 2017 foram 66.148 denúncias. Deste total, 43.437 são relativas a tráfico de drogas. Nestes dez meses foram mais de 28 mil pessoas conduzidas, presas, apreendidas e ou recapturadas por meio de informações recebidas via denúncias. Além disso, foram apreendidas 1.347 balanças de precisão; 2.372 armas de fogo; 20.431 munições e 4.913 animais silvestres. Este ano o tráfico de drogas também lidera o ranking de natureza de denúncias. Atividades de bombeiros, jogos de azar e crime ambiental seguem respectivamente como as outras naturezas mais denunciadas. Para o gestor do Minas pela Paz, Maurílio Pedrosa, “ao celebrar os dez anos de implantação do 181 Disque Denúncia, o Minas Pela Paz ressalta os importantes resultados alcançados e destaca o engajamento e a confiança da sociedade mineira, protagonista ao enviar informações qualificadas fundamentais para a ação eficiente das Polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros. Além disso, reconhece o envolvimento das empresas, que investem nessa relevante iniciativa de cidadania e, em parceria com o Governo de Minas e a sociedade civil organizada, oferecem esse importante serviço de suporte à segurança pública em todo o estado”. Sigilo Absoluto Com o slogan “O importante é o que você diz, não quem você é”, o DDU busca aprimorar constantemente o serviço para garantir ao cidadão que as informações repassadas aos atendentes sejam trabalhadas de forma eficiente e qualificada. As ligações são criptografadas, garantindo o sigilo do denunciante. Quando o telefone chama na central, o tempo médio de espera do denunciante é de 20 segundos. Ao ser atendido, quem faz a denúncia recebe uma senha para acompanhar o andamento das investigações. As informações repassadas a um dos atendentes são registradas e encaminhadas para analistas das polícias Civil e Militar e do Corpo de Bombeiros. Esses servidores analisam, classificam e incorporam à denúncia outras informações, quando já existentes em bancos de dados dessas instituições, que também auxiliam na solução do caso. Casos que não devem ser registrados no 181 O 181 Disque Denúncia não oferece resposta imediata, já que existe um prazo de 90 dias para apurar e responder a denúncia apresentada. Quando o cidadão precisar de uma resposta rápida, como em casos de flagrante, por exemplo, deve entra em contato direto com as corporações: Polícia Militar (190), Polícia Civil (197) e Corpo de Bombeiros (193). As denúncias específicas de violência contra idosos, mulheres e pessoas com deficiência também não devem ser feitas pelo 181, mas pelo Disque Direitos Humanos (0800 031 1119). Um serviço gratuito, sigiloso, que também recebe ligações de todo o estado e funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h.

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