"BOATOS" Fugitivos de Goiás estão na região pedindo água e são perigosos

A violência tem sido um tema muito delicado no país nos últimos meses. Ondas de violência têm atingido diversos locais do Brasil, causando medo na população. E 2018 parece não ter começado muito diferente. A matéria continua após a publicidade E de acordo com uma postagem que viralizou nas redes sociais, três foragidos perigosos ainda estão na região, pedindo por água. “Fugitivos de Goiás estão na região, pedindo comida e roupa. São perigosos”, afirma o texto. A postagem ainda pede para que os moradores compartilhem o texto, que traz fotos dos três fugitivos, e faz um apelo para que as pessoas liguem para a polícia se souberem de algo. “Repassem por favor. Se reconhece algum deles Disk 190”, diz a postagem. Clique na imagem para ampliar: [gallery ids="1633"] Bom, ao que tudo indica, a história é apenas uma versão atualizada (e mentirosa) do caso das rebeliões que ocorreram em Goiás. Vale lembrar que, em 2017, a equipe do Boatos.org já desmentiu uma história sobre “fugitivos” de Bauru (SP) que apresentava o mesmo texto que o caso dos fugitivos de Goiás. Além disso, é estranho que um foragido perigoso bata de porta em porta pedindo água e comida. Nessa situação, geralmente, a pessoa rouba (carro, comida) para continuar fugindo e se mantendo longe do local, não permanecendo na região da fuga. E, claro, também não houve nenhum tipo de relato de que os fugitivos de Goiás tenham se espalhado em grupos para alguma região específica. Caso contrário, a polícia certamente já teria se deslocado para esses locais. E se isso tudo ainda não te convenceu de que a história não passa de uma balela, preste atenção no fundo das três imagens. Claramente as pessoas que aparecem nas fotos foram detidas no Paraná e não em Goiás. Ou seja, os “fugitivos de Goiás” não existem. Por fim, as mesmas fotos utilizadas nessa história já foram usadas em outros boatos que já desmentimos. Portanto, a história não passa de boato. Os “fugitivos de Goiás” não existem, não estão pedindo água ou comida e muito menos estão na região próximo da Eletrozema. Tudo isso foi criado por alguém que certamente não tem nada a fazer e se ocupa exclusivamente em promover o pânico a sociedade. Quando você receber este tipo de mensagem, leia atentamente para os detalhes, onde você vai encontrar muitas falhas na suposta informação. Exemplo: Na citada mensagem, não informa em qual cidade eles foram vistos e porque quem os viu não chamou a polícia. Evite espalhar boatos, antes de passar para grupos de WhatsApp, busque informações sobre o fato.

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